TROY, MI--(Marketwired - Sep 3, 2015) - Quem disse que somente atletas profissionais podem ser autônomos? Um nova pesquisa da Kelly Services(R) conclui que quase um em três trabalhadores em todo o mundo são autônomos.
Há mais de uma década a Kelly Services realiza pesquisas com autônomos -- pessoas que fazem consultoria, trabalho temporário ou de freelance, são autônomos ou têm o seu próprio negócio. A Kelly Services 2015 Free Agent Survey, é a primeira pesquisa mundial a obter a opinião de mais de 5.200 adultos que trabalham em três regiões -- Estados Unidos, Europa, Ásia-Pacífico (APAC).
Em todo o mundo, 31 por cento dos trabalhadores se identificam como autônomos, comparado com 69 por cento considerados trabalhadores tradicionais. A porcentagem de autônomos é bem consistente em todas as regiões -- 31 por cento nos EUA, 27 por cento na Europa e 34 por cento na APAC. Em termos históricos, o índice nos EUA está abaixo do índice de quatro anos atrás.
"Em 2011, as condições nos EUA obrigou 44 por cento dos trabalhadores a ser autônomos como resultado da necessidade econômica", disse Teresa Carroll, vice-presidente sênior e gerente geral, Global Talent Solutions for Kelly Services. "Conforme previsto, o percentual de autônomos nos EUA ficou inalterado desde à recuperação da economia, mas está mais alto do que antes da recessão.
"Em geral, os autônomos de hoje estão dispostos a trabalhar e optam por este estilo de trabalho devido à liberdade, flexibilidade e benefícios empresariais deste tipo de trabalho".
Um estilo de trabalho satisfatório
A pesquisa mostra que os autônomos estão mais satisfeitos que os trabalhadores tradicionais em termos da situação de emprego atual em geral, equilíbrio entre vida particular e profissional, oportunidade de expandir as habilidades e de progredir na carreira. Eles estão igualmente satisfeitos com o salário, nível de estresse no trabalho e segurança no trabalho dos trabalhadores tradicionais.
De acordo com a pesquisa, os autônomos geralmente têm um bom nível de instrução e são altamente habilitados, com maior incidência de diploma superior, e possuem habilidades profissionais ou técnicas acima dos nos empregos tradicionais:
- 48 por cento dos autônomos têm diploma universitário/faculdade e/ou diploma avançado, comparado com 36 dos trabalhadores tradicionais
- 69 por cento dos autônomos têm habilidades profissionais ou técnicas, comparado com 59 dos trabalhadores tradicionais
Nas áreas profissionais/técnicas dos autônomos, as principais categorias de ocupação são tecnologia da informação (19 por cento), finanças e contabilidade (16 por cento) e engenharia (15 por cento).
Muitos procuram o melhor dos dois mundos
Quem são esses autônomos? Esses são os cinco tipos* de autônomos hoje em dia:
- Prestadores de serviço - Trabalhadores que executam um trabalho independente de acordo com projetos.
(Este grupo representa 64 por cento de toda a população de autônomos do mundo.) - Proprietários de empresas de freelance - Os proprietários de empresas com até cinco funcionários que se identificam como freelancer e proprietários de empresas.
(28 por cento) - Trabalhador temporário - Trabalhadores contratados durante um período fixo, normalmente por meio de uma agência.
(24 por cento) - Pessoas com vários empregos - Trabalhadores com um trabalho tradicional principal e que também fazem trabalhos autônomos.
(13 por cento) - Trabalhadores diversificados - Trabalhadores com múltiplas fontes de rendimento, uma mistura de trabalho tradicional e freelance, sendo que a maior parte do rendimento é oriunda do trabalho freelance.
(4 por cento)
*Nota: Autônomos podem pertencer a inúmeras categorias.
Carroll observou que os trabalhadores com vários empregos e os trabalhadores diversificados em particular estão ajudando a criar uma "economia de gig" onde o trabalhador tende a ser nômade e os empregos mais flexíveis.
"Estes autônomos estão definindo uma abordagem nova e mista do trabalho -- com benefícios associados ao emprego tradicional e a oportunidade de busca dos interesses pessoais", disse ela. "Eles estão unindo o emprego tradicional ao trabalho autônomo/freelance".
A maioria "quer ficar assim para sempre"
A pesquisa indica que a maioria dos autônomos está interessada em ter este estilo de trabalho para sempre. Mais da metade diz "quer ficar assim para sempre", com 56 por cento afirmando que é uma escolha de carreira para sempre, fortalecendo a noção de que o emprego autônomo é uma escolha e derrubando o mito de que é simplesmente um trabalho de emergência para quem não consegue encontrar nenhum outro trabalho.
Isto é observado em todas as gerações, confirmando que a autonomia não é somente para trabalhadores iniciantes ou semi aposentados. No início e no meio da carreira, os trabalhadores da "Geração Y" e "Geração X" apresentam o mesmo nível de dedicação, com 64 e 62 por cento respectivamente dedicados a este estilo de trabalho para sempre. Isto é comparado com 48 por cento dos "Baby Boomers" e 46 por cento da "Geração Silenciosa" com mais de 70 anos.
Na realidade, com o avanço da carreira, a autonomia dos trabalhadores tende a aumentar. Porcentagem dos trabalhadores autônomos de cada geração: 27 por cento das "Geração Y" e "Geração X", 35 por cento dos "Baby Boomers" e 67 por cento da "Geração Silenciosa".
Empregadores se adaptam às tendências da força de trabalho
À medida que os autônomos colocam sua marca na força de trabalho, os trabalhadores tradicionais e os empregadores prestam atenção.
Por exemplo, 74 por cento dos trabalhadores tradicionais acreditam que a autonomia irá abrir as portas para mais oportunidades e opções de trabalho e 77 acredita que oferecerá oportunidades para exercer ou usar as habilidades que eles mais gostam na sua área de trabalho.
Por outro lado, muitos empregadores reconhecem a necessidade de incluir autônomos e outros talentos externos à sua cadeia de suprimentos de talentos devido à constante pressão em atrair e reter talentos habilitados.
"Com a dedicação tradicional de longo prazo aos empregadores tradicionais reduzida, a carreira baseada na flexibilidade continua a ganhar terreno", disse Carroll. "As empresas bem-sucedidas serão as que priorizarão a estratégia de gerenciamento da sua cadeia de suprimentos de talentos, se adaptarão às tendências sempre novas da força de trabalho e considerarão uma ampla variedade de trabalhadores para atender às necessidades sempre em mudança".
Para mais informação sobre a força de trabalho autônoma, visite http://www.kellyservices.com/Global/Free-Agent/
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